Um guia de exercícios para combater o câncer

recomendações e cuidados para a prática. Confira:

A ciência já derrubou a ideia de que o diagnóstico de câncer é sinônimo de repouso e o mínimo de esforço físico. Mesmo assim, os exercícios ainda são temidos e subestimados por muita gente durante o tratamento da doença.

Só que, da mesma forma que a atividade física reduz o risco de desenvolvimento de um tumor, os estudos indicam que ela pode auxiliar na recuperação.

Na prevenção:

- Prática regular

Fazer 150 minutos semanais de exercícios de intensidade moderada, ou 75 minutos de sessões vigorosas, é o mínimo preconizado a todos.

- Rotina ativa

Todo movimento conta. Mesmo se não conseguir bater a meta acima sempre, ter um dia a dia menos sedentário já reduz o risco de desenvolver câncer.

- Prazer para manter

A prática de atividade física deve levar em conta preferências, disponibilidade de tempo e local apropriado para que a pessoa crie um hábito.

- Mais é melhor

Não adianta exagerar num esporte por um tempo e parar. Os efeitos acumulados dos exercícios ao longo da vida contam pontos na prevenção.

- No tratamento:

- Permissão médica

É essencial que a pessoa em tratamento converse com o oncologista e tenha o apoio de uma equipe antes de suar a camisa. O plano deve ser personalizado.

- Particularidades

Dependendo do câncer, há alguns exercícios mais indicados e outros contraindicados. Além disso, possíveis reações adversas do tratamento devem ser consideradas.

- Começo imediato

A prática pode começar (ou continuar) logo após o diagnóstico, o que ajuda a minimizar diversos efeitos colaterais e prejuízos para o corpo decorrentes da doença.

- Supervisão

Os pacientes que realizam exercícios supervisionados por profissionais de saúde têm maior adesão e melhores resultados no dia a dia.

Pessoas com histórico de tontura e desequilíbrio precisam evitar atividades intensas ou com risco de quedas, e pacientes com problemas ósseos não devem praticar esportes de contato.

Fonte: Saúde Abril